O sistema de numeração que usamos nos dias atuais demorou milhares de anos para ser organizado. Não foi criado por uma pessoa ou um único povo, mas é resultado de ideias de muitos povos. O sistema de numeração indo-arábica, como ficou conhecido, surgiu na Ásia, no vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão. Os árabes, durante suas invasões, aprenderam com os hindus e depois levaram para a Europa.
No século IX, viveu um matemático e astrônomo árabe chamado Mohammed ibm-Musa al-Khowarizmi. Ele escreveu o livro Sobre a Arte Hindu de Calcular, no qual explicava com detalhes o sistema numeral hindu. Traduzido para o latim, esse livro foi muito utilizado na Europa por quem queria aprender a nova numeração, que ficou conhecida como "a numeração de al-Khowarizmi". Com o tempo, o nome do matemático foi modificado para Algorismi. Em português, deu origem à palavra algarismo.
A genialidade da numeração indo-arábica está em sua praticidade. Veja só:
Só são necessários 10 símbolos (ou algarismos): 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0.
Contamos de 10 em 10, ou seja, formando grupos de 10.
O valor de cada algarismo varia de acordo com a posição que ocupa no número (o 2, no 12, vale 2, mas no 27 vale 20. No 237, vale 200).
Temos um símbolo para representar o "nada". A ausência de objetos é representada pelo zero.
No princípio, os números ajudaram o homem a quantificar seu rebanho, sua comida e a medir o tamanho de suas terras. Até esse momento, não havia a necessidade da utilização do zero, por isso, os sistemas de numeração primitivos, como romano, grego, chinês e egípcio, foram criados sem a presença de um símbolo que representasse a ausência de quantidade.
Foram os babilônios os primeiros a criarem um símbolo para a posição de “vazio” intermediária, como no número 103 (o zero é a casa vazia). Coube aos hindus, no entanto, a criação do símbolo que designava a quantidade nula. Quando os hindus desenvolveram o sistema numérico no qual o valor do algarismo variava de acordo com a posição, encontraram um problema de difícil solução: como identificar a ausência de um valor? Por exemplo: no número 347, o 3 valia 300 (centena), o 4 valia 40 (dezena) e o 7 representava a unidade. Mas como escrever 301? Que símbolo indicaria a ausência da dezena? Para resolver o problema, os hindus criaram o zero.
Com a criação do zero, o sistema de numeração indo-arábico (indiano e árabe) foi capaz de incorporar características já existentes em outros sistemas e basear sua contagem de dez em dez, assim como usamos hoje!
O formato dos caracteres numéricos que usamos foi traçado de modo que cada símbolo tenha uma quantidade de ângulos correspondente ao número que ele mesmo designa. Logo, o numeral “1” tem um ângulo; o "2" tem dois ângulos; o "3" tem três ângulos e, assim, sucessivamente. Apenas o "0" não tem ângulo nenhum.
Sistema Decimal é o sistema de numeração adotado em todas as operações matemáticas cotidianas. Este sistema é de base 10, no qual todos os múltiplos e submúltiplos são expressos como potência de 10.
Para entender o sistema, basta decompor qualquer número inteiro em potência de base DEZ.
Fonte: << http://www.klickeducacao.com.br >>
Sistema Decimal é o sistema de numeração adotado em todas as operações matemáticas cotidianas. Este sistema é de base 10, no qual todos os múltiplos e submúltiplos são expressos como potência de 10.
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