O precursor do termo robô (Groover, 1988) foi Karel Capek, novelista e escritor de uma peça teatral da Tchecoslováquia, que usou pela primeira vez, em 1920, a palavra “robota” (serviço compulsório, atividade forçada) originando a palavra “robot” em inglês e traduzido para o português como “robô”. Diversos filmes de ficção cientifica mostraram robôs produzidos com o comportamento e a forma humana, levando muitos jovens a pesquisar e desenvolver robôs para o mundo real.
No clássico texto futurista de ficção científica, "RUR: Robôs Universais de Rossum", escrita por Karel Capek em 1921, Capek introduziu a palavra "robô" para um mundo que ainda se recuperava dos estragos da guerra e construída em torno dele o conceito de que a humanidade iria provocar a sua própria destruição. Na peça, o jovem idealista Glória Helena chega à uma remota fábrica de robôs universais de Rossum, em uma missão para libertar os robôs. Os robôs do Velho Rossum são seres humanóides simplificados pelo homem e de natureza biológica. Glória Helena tem dificuldade em distinguir o homem da máquina. Não surpreendentemente, as coisas não saem como planejado - nem para a Glória Helena, nem para a humanidade, uma vez que os robôs percebem que, na verdade, são mais do que "aparentam ser".
Com o surgimento dos computadores na metade do século, iniciaram-se especulações em termos da capacidade de um robô pensar e agir como um ser humano. No entanto, os robôs foram, neste período, criados especialmente para executarem tarefas difíceis, perigosas e impossíveis para um ser humano. Por outro lado, eles não eram projetados com a capacidade de criar ou executar processos que não lhes foram ensinados ou programados. Assim sendo, foram as indústrias que mais se beneficiaram com o desenvolvimento da robótica, aumentando a produção e elimina do tarefas perigosas, antes executadas por seres humanos.
“Um robô é um equipamento programável, multifuncional designado a mover partes, materiais, ferramentas utilizando movimentos programados.” (Robotics Institute of America).
Os robôs industriais seguem o mesmo princípio de controle das máquinas-ferramenta CNC, mas sua estrutura mecânica é bastante diferente. Alguns conceituam robô como um manipulador mecânico reprogramável. Para outros, o robô é um mecanismo automático universal. Seja como for, a idéia principal é a de que os robôs são máquinas controladas numericamente, destinadas a executar uma grande diversidade de operações. A maior parte dos robôs, espalhados pelo mundo, desenvolve atividades de soldagem (51%), manipulação de peças (27%) pintura (11%) e montagem (7%).
Tendemos a crer que robôs são máquinas construídas à semelhança do homem, com inteligência privilegiada. Mas a tecnologia atual ainda não é capaz de igualar a realidade à ficção científica. Os robôs industriais são surdos, mudos, feios e burros. A maioria deles é cega e os poucos que possuem sistemas de visão artificial acabam distinguindo apenas contrastes entre áreas claras e escuras.
Mas os robôs atuais são máquinas bastante úteis e, desde 1961, quando o primeiro robô foi empregado numa indústria automobilística, vêm evoluindo.
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